Mundo-festa
Sólida a mureta do mundo em festa, só a sombra no calcanhar da semana segreda prazeres por vezes empedrados, melhores quando copulativos, acelerados e dissonantes, ou azuis nas gargantas do ouvido.
Dessa falta de sol e daqueles ritmados sussurros, enormes blocos de gelo emergem da cabeça - que enquanto festeja é pura água. A picareta é brandida ainda durante os passos entre janelas.
O âmago é um lugar nunca tocado pelo sol - é casa. Lá o gelo vira samotrácia e vênus, descansa o espírito e esquece que a semana tem escalpe.
Lá a festa deixa de existir.
sábado, 21 de março de 2009
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6 comentários:
Sabe quando você sente que escreve pessimamente?! Então...rs.
Mew...mto bom!!!
To chocado com tanta produção de imagens em tão pouco texto.
(Costumo ficar assim meio com falta de ar.)
Esses estados da água em conformidade com o "espírito" da pessoas foram fantásticos. E quando esculpimos...sim como estátuas decansam...mas assim...aprisionados em formas específicas.
kkk...mas não deixa de ser irônico o título.
Vagno, tudo bom?
Não encontrei o email do Renan... tô dando trabalho, né? rs
Vc me dá outro sinal de fumaça?
bjspaula
eu gostei., e fazia tempo que não via um poema seu, rapaz.
Parabéns. Rico, esperto, senti falta foi de uma continuidade de ritmo, matemático mesmo, que tem hora que engrena e depois quebra e eu choro.
Forte forte. A figuras lindas. Nunca tinha pensado nessa garganta. Tanta coisa.
Métricas, ritmos e coisas afins além de serem recursos literários e de gosto pessoal, talvez sejam desnecessários em poemas como este e em outras poesias híbridas.
Brigado pelas notas, Heyk e Vagno. Heyk, a poesia me tem surgido. Ela vai e vem de tempos em tempos.
Vagno, vamo agitar isso aqui!
Abraços!
Que pessoal bom por aqui!
Se vocês forem ou estiverem em Sampa no final de semana, apareçam sábado no Bar do Batata às 19h30 pra o lançamento da coletânea XXI POETAS DE HOJE EM DIA(NTE).
Mai informações em nosso blog.
Um abraço!
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